Linguagem
Muito boa a abordagem do jornalista Jocélio Leal (O Povo) sobre o nome que o Pão de Açúcar dá a seus produtos. Embora a praça seja Fortaleza, o nome vem da matriz: ata é fruta-do-conde, peta (sem acento gráfico) é biscoito de polvilho.
No caso do supermercado, ao menos, há uma justificativa. O sistema é um só para todo o Brasil, e a terminologia segue a da matriz.
Pior mesmo é jornalista usar uma linguagem diferente de seus leitores, sem nenhuma razão aparente, a não ser o pernosticismo.
Hoje mesmo, na manchete, que é o principal texto do jornal, o Diário dá exemplo de mau português. O jornalista que o escreveu não domina bem a língua, fato comuníssimo entre jornalistas. Pois o Diário escreveu isto:
... levou quatro tiros mas se recupera sem risco de morte.
O pior é que o profissional desconhece até a razão do modismo "risco de morte". A expressão é cara aos profetas da literalidade. Mas, coitado, se se apegar a isso, há de se perguntar: "levou os tiros para onde?".
Valeu, Jocélio! É mais fácil, porém, o Pão de Açúcar rever seus procedimentos que um jornalista admitir que está errado.
6 comentários:
Não só isso. Jerimum já virou abóbora há muito tempo. Daqui a pouco tangerina vira mexerica ou, pior, bergamota.
Já o Plínio Bortolotti, hoje ombudsman, no começo dos anos 2000 chiou com a pronúncia "Éxtra" (controlado pelo mesmo pessoal do Pão de Açúcar) em vez do nosso cearensíssimo "Êxtra". Escreveu até artigo sobre isso.
Apagou o comentário? Ué, mas antes espero que tenha enfiado o "risco de vida" no seu cu, idiota!
Vixe, parece que o anônimo se sentiu atingido no FUNDO da ignorância. Continue assim, André, e não se importe com a preferência sexual do anônimo. Certamente, é mais um (são tantos!) jornalista que não sabe escrever.
Paulo
Paulo, aproveita e vai tomar no cu também... Vai dar meia hora de cu e depois volta, imbecil...
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