Pontos de vista
Cena do filme Ponto de Vista
O Diário trouxe dois textos sobre o filme Ponto de Vista. O da p.6 do Caderno 3, de Luís Carlos Merten (Agência Estado) é simpático ao filme. O publicado no Zoeira, na coluna Crítica, de L. G. de Miranda Leão, desdenha da obra de Peter Travis. O filme é muito interessante, principalmente por abordar pontos de vista diferentes. As cenas são repetidas, cada uma num novo ângulo, com acréscimo de informação, como lembrou Merten.No Diário, a diferença não é só de ponto de vista. Também de informação. O crítico local começa assim: "Primeiro longa de Peter Travis...". Mais adiante, repete: "Ponto-de-Vista, seu primeiro longa...".
O da Agência Estado também começa falando de estréia: "Em seu longa de estréia na direção, 'The Jury', há seis anos, o diretor Peter Travis já colocava em discussão diferentes pontos de vista..."
Se Merten estiver correto, a estréia de Peter Travis na direção de um longa não foi agora com "Ponto de Vista", mas há seis anos, com "The Jury".
Outras curiosidades no texto de Miranda Leão:
... marca presença William Hurt, revelado em filmes como ´Corpos Ardentes´ (Body Heat), de Lawrence Kasdan (1998) e ´O Anel da Corrupção´ (The Big Brass Ring), de George Hickenlooper (1998).
Não sei se foi esquecimento do autor, mas Willian Hurt foi indicado três vezes para receber o Oscar de melhor ator. Ganhou por sua atuação em O Beijo da Mulher Aranha (1985), pelo qual também foi agraciado como melhor ator no Festival de Cannes.
Corpos Ardentes não é de 1998, é de 1981.
Alguém aposta que a Autocrítica não trará a correção da Crítica?
Para ler os dois textos e checar o desencontro de informações, clique nos links abaixo.
L. G. de Miranda Leão: Atentado frustro
Luís Carlos Merten: Múltiplos olhares sobre o terrorismo
Nenhum comentário:
Postar um comentário