quinta-feira, 29 de novembro de 2007

Arrastão perto do Iguatemi


Arrastão no início da noite nas proximidades do Iguatemi foi noticiado com informações díspares no Povo e Diário.

O número de bandidos é 60 no Povo e cai para mais de 20 no Diário (se bem que "mais de 20" pode ser de 21, 60, 100... etc).

Para O Povo, a polícia não prendeu ninguém. No Diário, 5 presos. Taí a foto, de Miguel Portela.

Trocaram o deputado

Artur Férrer ou Heitor Bruno? O deputado Heitor Férrer, todo bonitinho de estola pink à direita, foi chamado pela Sônia Pinheiro (p.2 do Vida & Arte) de Artur Bruno.

Show do Clayton


O IDH do Brasil, segundo Clayton (O Povo).

Inadvertência Vertical

A sempre atenta Vertical (O Povo) desinformou na última oração do tópico ao lado. Carlomano entregou o cargo ontem pela manhã, conforme matéria da p.21, que pode ser lida aqui Briga faz deputado deixar Procuradoria

Crise no Buchicho

Um dos mais lidos cadernos, o Buchicho é o único do Povo que não está no formato digital. Mas o tema de hoje não é esse. Foi o que os jornalistas costumam chamar de "barrigada". Uma falsa notícia ocupou toda a capa da edição de ontem.

Nada, no texto interno do caderno, sustenta a afirmação da capa de que o "autor de Duas Caras vai mesmo deixar a novela". E ainda é de gosto duvidoso o recurso gráfico de colocar Aguinaldo numa janela de avião para rimar com "crise no ar". Crise de criatividade.

Hoje, o Povo se desmente. O assunto, que mereceu capa ontem, foi parar no blog, postado ontem às 12h12.

É O Povo mostrando que a verdade tem duas caras.

quarta-feira, 28 de novembro de 2007

Inaceitável

Neste elemento de destaque, no cabeçalho da p.3 do Diário, uma pequena frase com dois erros crassos. Um, de concordância. O verbo deveria estar no plural. E colocaram vírgula separando o sujeito do verbo.



Kombi sem acento

Não, não é um carro sem assento. E nem reclamo da falta de acento gráfico em Kombi.
É a manchete do caderno Automóvel que veio sem o trema.
Veja aí:

terça-feira, 27 de novembro de 2007

PCezão



Qual seria a justificativa para colocar maiúscula em Capitais, ironia ou homenagem aos marxistas?

É a manchete da p.3 do Diário. Aqui: PC do B quer ter candidatos nas Capitais

Desatenção na capa

Os jornais estão descuidando da capa. Texto truncado é falta de atenção. Ocorreu ontem no Povo, comentado no post abaixo Quatro em uma no Povo .
Hoje, a do Diário. Mais grave, pois no texto da manchete.

O texto fala de 21 acusados de envolvimento com pistolagem. Segundo o jornal, "dos acusados, 10 são policiais militares e outros 11 são pessoas civis".
Duas considerações. Os policiais não são pessoas? Esse "pessoas civis" está mais próximo de pessoa civilizada do que para o contrário de militar.

E ainda telegrafou:
Gravações feitas com autorização judicial implicam os investigados.

Bom, pode argumentar que o "telefônicas", que complementaria "gravações", está implícito.

Mais embaixo, na chamada sobre transplantes, faz o inverso:

Até ontem, 538 cirurgias do tipo haviam sido efetivadas.

Esse "do tipo" está sobrando. Pede pra sair!

Texto avariado


Que tipo de escrita é esta que veio na abertura da manchete da p.6 do Diário?
Viana avalia "natural" a obstrução...
Tenho a impressão que, em língua de gente, seria "considera natural". Se não abrir mão do "avalia", poderia ser "avalia como natural".
Como diz Tião Viana, estamos no limite.

Dicionário eletrônico

É sabido que devemos ter cuidado com informações obtidas na internet. Há de tudo. O que me surpreendeu é que até dicionários de alto prestígio, como o Caldas Aulete, um dos melhores da língua portuguesa, esteja eivado de erros.

Ao pesquisar o verbete "anti" encontrei três erros numa só oração. Os erros, é bom lembrar, só estão na versão eletrônica:

E seguido de hífen quando se liga a el. começado por h, r ou a.: anti-histórico, anti-regulamentar, anta-soviético.
No livro, lê-se:
É seguido de hífen quando se liga a el. começado por h, r ou s.: anti-histórico, anti-regulamentar, anti-soviético
.

segunda-feira, 26 de novembro de 2007

"Presidente mentiroso!"

Por que no te callas?


Diário é reis

O Diário fez uma homenagem plural ao mestre Geraldo Barbosa, do maracatu Rei de Paus. O autor da matéria, Sérgio Pires, escreveu no singular, como deve ser. Mas o Diário, na capa e na legenda da p.5 do Caderno 3, acrescentou o "S".

Mais duas da série "aviso aos estudantes". Uma está na p.5, na matéria Deputados do PSDB discutem as votações:

Mas só se confirmará essa assestiva do deputado João Jaime se a bancada, por sua maioria, assim decidir.

É o que dá deixar de lado a simplicidade. Essa palavra "assestiva" não existe, mas assertiva. Quer dizer: afirmação. Assim, o autor do texto não teve asserto nem acerto.

O outro exemplo está na p.19, na matéria Polícia reprime protestos anti-Putin
Este hífen não faz parte do protesto, retirem-no.

Icapuí para trás

O Povo traz matéria sobre os 36 municípios cearenses que têm as escolas, entre as mil piores do Brasil, segundo a avaliação do MEC. Das 36 cidades, 33 aderiram a um plano de apoio governamental. As prefeituras vão receber dinheiro e se submetem a um plano de metas de melhoria.

Curioso é o caso de Icapuí. Primeiro, o estranhamento. A sempre louvada administração petista da simpática cidade litorânea está entre as piores na educação. Agora, veja o que disse a secretária de Educação:

A meta, de acordo com Ana Melo, é fazer com que Icapuí passe de 2,3 para 2,7 na próxima avaliação do IDEB.

Detalhe: como mostra o quadro, Icapuí já figura com 2,7.



A matéria está na p.11 e aqui Municípios buscam apoio do MEC para melhorar educação

Vida & Arte perde o norte

E não foi por causa da chamada sobre o Cine Ceará (quem abre as inscriçoes?).

Foi no texto que explica a manchete do caderno, veja imagem abaixo.


Quatro em uma no Povo

Quatro senões na capa do Povo: gráfico, ortográficos, semânticos.

Ao anunciar a estréia de blog do jornal, pensei que o autor dele seria o ministro Luiz Marinho, cuja foto está "colada" na chamada do blog. A foto, na verdade, pertence a uma chamada, logo abaixo, de entrevista com o ministro.

Logo ao lado, na chamada sobre a morte de uma menina, foi grafado erroneamente a palavra caixa-d'água.

Já na chamada sobre o prêmio Delmiro Gouveia, a frase foi truncada.

No texto da manchete, que fala sobre o pedido de socorro de cidades cearenses, com as piores notas do IDEB, uma impropriedade:
ofertará apoio financeiro para que os municípios revertam a situação.
Reverter é voltar ao ponto de partida. Seria apropriado se a escola fosse boa e tivesse ficado ruim. Reverter, aí, seria voltar a ser boa. Não é o caso da manchete.

domingo, 25 de novembro de 2007

Cowboys

Do site Desencannes.

Criação: Marcos e Hiram
Produção: Hiram e Marcos
Data: 09-11-2006

sábado, 24 de novembro de 2007

Notícia velha no Povo



A manchete do Povo de hoje parece uma novidade em relação à do Diário (abaixo), do dia 22, quinta-feira. Seria um desmentido, ou uma atualização. Nem uma coisa nem outra. O Povo, tenta, com notícia velha, desmerecer o furo que pegou.

Além do mais, a manchete não corresponde ao que está na matéria. O Povo não teve uma declaração da Petrobrás, mas de técnicos do governo do Estado. Então, é leviandade colocar o nome da estatal na manchete. A do Diário pode. Foi uma declaração do presidente da Petrobrás, Sérgio Gabrielli, ao responder a uma pergunta do repórter Carlos Eugênio. O Povo não estava lá. Daí, o furo.

A declaração que segura a notícia velha é esta:
Representantes do Governo do Estado afirmam que a Petrobras já reconheceu que deve R$ 308 milhões ao Ceará


Para ser verdadeiro, seria assim: "representantes do governo dizem que a Petrobras já havia reconhecido a dívida". Ora, a empresa já assinara até um contrato para fornecer o gás e recuou, apesar das promessas de Lula. O homem é o Sérgio. Vale o que ele diz.

Então, o que continua novidade mesmo é a matéria do Diário, de dois dias atrás, em que o presidente da Petrobrás não deixa dúvida: nunca foi parceiro do projeto.

sexta-feira, 23 de novembro de 2007

Só Ronda


Povo (esquerda) e Diário trouxeram na capa versões bem distintas sobre a chegada do Ronda do Quarteirão no Bom Jardim. Nos dois casos, usam a população como o mesmo sujeito de ações antagônicas.
E nós na dúvida.

quinta-feira, 22 de novembro de 2007

Infração no título

Os motoristas infringem leis, e o Diário nos inflige um título destes (p.13):




quarta-feira, 21 de novembro de 2007

Embromação oficial

A coluna Política (O Povo) foi no ponto com o título acima sobre o anúncio da nova siderúrgica. Fábio Campos, sempre ele, mostrou que o rei está nu.
Lula atrasou o desenvolvimento do Ceará, um ingrato.
Primeiro, embalou o ex-governador Lúcio num vôo internacional, para logo cortar as asas do sonho da Refinaria, sequestrado para Pernambuco.
Depois, enrolou, mostrou a coluna Política.

Antes tarde, antes com carvão...
Mérito para o governador Cid Gomes de redesenhar o projeto, mesmo com um parceiro a menos. E ainda foi gentil com Lula, cenário do lançamento do projeto.
Se a Petrobrás não tem enrolado, é posssível que essa alternativa já tivesse sido adotada e teríamos avançado.
Lula brecou.

O jornal ainda trouxe matéria impecável de Erivaldo Carvalho. Vale a pena a leitura: Políticos rejeitam idéia de derrota

No Diário, mudança de tom.
Note as diferenças nas manchetes de hoje e de ontem. A de ontem, equilibrada:





Postura até crítica, lembrava que era "sem petrobras", que o início das obras seria adiado por, pelo menos, um ano. Hoje, o outro lado da moeda. Fala de uma "nova era". Quando tentou mudar de tom, desafinou:



Tenho a impressão de que a manchete de ontem não deve ter agradado. "Nova era na economia"? Manera, um ufanismo ingênuo, se não é pleonasmo. Ontem, mais um ano seria adiado para início das obras. Hoje, a inauguração será antecipada, "segundo expectativas mais otimistas". Aloprou. Foi tomado pela "onda de otimismo".

A posição do jornal foi muito bem escrita no editorial, gente alfabetizada. Sabe que Ceará Steel é com acento. Só o editorial e a coluna de Egídio Serpa. No restante do jornal, e dos outros jornais, a extinta futura siderúrgica não tinha acento. Com a desculpa surreal de que o nome seria em inglês. Really?

Em nome do editor do caderno Negócios, diga-se, a cobertura foi boa, ampliada, vários ângulos, sem ufanismo, mas um tanto burocrática. Era como se fosse um texto medroso, de desagradar. Nervos de aço.

A burocracia chegou ao ponto do repórter usar a expressão "sócia completa" na matéria Dongkuk terá agora 80% de participação. E o editor ainda destacou:

Posteriormente,

a Dongkuk tem a

possibilidade de se

tornar sócia completa

Para compreender: Há dois sócios no empreendimento, Dongkuk (80%) e Vale (20%). É possível que a Vale saia do negócio. A Dongkuk seria a dona da siderúrgica, sem sócio. "Sócia completa" deve ser um jargão do mundo dos negócios...

Mas o Diário arrasou na Imagens e Notas. Você pode acessar o link aí, mas bonito mesmo está na p. 8 do jornal. Um bom resumo da história. Coisa de gente grande. Em contraste, a infografia do Povo se perdeu, recuando muito no tempo. Dispersa, confusa. Muita informação, em profusão. A do Diário, simples, show.


terça-feira, 20 de novembro de 2007

Utilidade pública

Esta vai do jeito que o leitor mandou, até o título:


"Atenção, amigos de Granja, a cidade continua no Ceará, no norte do Estado, e não "ao Norte", como informou o jornalista do Diário:

Granja, ao Norte do Estado, vivencia uma exposição permanente de discos, livros e objetos que fazem a memória da cidade.



A matéria é de ontem: Discos, livros e algo mais

segunda-feira, 19 de novembro de 2007

Páginas azuis


Boa entrevista de Cláudio de Moura Castro nas páginas azuis (6 e 7) do Povo. Não pelo título apelativo, pelas reflexões.
Não deixe de ler, pode ser aqui "Educação não foi prioridade do Ceará"

domingo, 18 de novembro de 2007

Chute na manchete

A manchete do Diário se baseia num chute:

Foto: André Lima
A matéria que sustenta a manchete é do caderno Negócios, na p.3, com foto de Silvana Parente, da Secretaria de Planejamento (dá credibilidade, né?). Porém, a informação sobre os 90%, levada para a manchete, não foi repassada pela titular da Seplag, mas pelo sindicalista José Airton Lucena, presidente do Mova-se. Aliás, nem é informação. Palpite:

estima que algo entre 80% e 90% dos funcionários

Nem o sindicalista teve a ousadia do Diário: cravar os 90%. E o presidente do Mova-se tinha motivo para dar grandeza ao número, serve para seu discurso que veio logo a seguir, como explicação do "fenômeno":

Perdas salariais
Lucena diz que o número elevado reflete a situação de achatamento de renda em que se encontra o servidor.

O número do Mova-se é ainda mais suspeito quando comparado com a informação da Seplag:

a cada mês, o Estado repassa R$ 30 milhões aos bancos que operam com consignação ao servidor do Estado.

Detalhe: a folha mensal gira em torno de R$ 280 milhões.

O sindicalista defendeu seus eleitores. O Diário, seus leitores?

Você pode conferir a matéria aqui 90% contraem empréstimos

sábado, 17 de novembro de 2007

Crítica infeliz

A Comunicado (Diário) faz uma acusação leviana contra o Unicef, mais especificamente ao selo concedido pela instituição. A crítica [abre a coluna] foi baseada na ignorância. Veja aí:

O selo em xeque

Estudo do MEC que reprovou a educação pública em todos os municípios do Ceará, feito em 2005 e divulgado em abril último, indicando até que há crianças analfabetas matriculadas na rede de ensino, tem efeitos colaterais.

A notícia é de abril. Quando o Diário a publicou, não houve comentário da coluna. Deve ter sido instigada agora pela manchete oportunista que O Povo deu de uma notícia requentada que comentamos aqui no post Notícia velha. Mesmo tanto tempo depois - poderia ter ensejado uma reflexão -, o texto de hoje comete injustiça:

Um deles atinge o Selo Unicef Município Aprovado - boa iniciativa lançada em 1999 pelo escritório do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) para o Ceará e Rio Grande do Norte. O selo está, segundo o Unicef, ligado à certificação de municípios ´que se destacam nos cuidados para a melhoria da qualidade de vida de crianças e adolescentes´, o que inclui, é claro, a educação. E por isso a apuração do MEC o põe em xeque.

Argumento inebriado pela desinformação. Em prol da sobriedade, alguns dados:

  • O Ceará tem o melhor índice do IDEB no Nordeste. Com a mesma pontuação de 3,2 apenas Maranhão.
  • A média nacional é 3,8
  • Nenhum Estado atingiu nota superior a 5.
  • O Ceará está na 15ª pontuação no Brasil.
  • Algumas cidades cearenses conseguiram nota acima da média nacional.
  • Aiuaba apresentou o melhor índice no Estado, erradicou o analfabetismo na faixa de 7 a 15 anos.

A situação é dramática, mas a do Ceará não é das piores e apresenta avanços na educação. Esses avanços são estimulados pelo Unicef, num trabalho dignificante, ao contrário da inocente crítica. É um trabalho que precisa ser incentivado, exatamente pela dramaticidade da situação.

O IDEB é uma boa iniciativa do governo, um instrumento para monitorar e mensurar o esforço das políticas públicas. Essa primeira coleta serviu para um diagnóstico e base para estabelecimento de metas.

No raio x do IDEB, também se constatou que estudantes lêem, mas não entendem. É uma praga. Mas o presente texto da Comunicado não é mais um exemplo. Foi apenas uma leitura apressada da manchete do jornal concorrente.

Não foi o selo que ficou em xeque.

Ah, se alguém quiser informação detalhada do Ideb é só clicar aqui.

Esconde-esconde

Foto: Fábio Lima
Jornalistas gostam de posar de ter notícias exclusivas. Alguns vão ao exagero de esconder até dos leitores, como se deu na p. 3 do Diário:

O secretário de Justiça, deputado Marcos Cals, não reclamou do seu relacionamento com os demais secretários e foi duro ao repelir uma observação feita pelo deputado Teodoro, mas ficou constatado que na condição de secretário fica muito difícil fazer a interlocução reclamada pelos colegas deputados.

Viu o que está escondida? Isso mesmo, a observação do deputado Teodoro que teria levado o sempre gentil Marcos Cals a ser duro na resposta. Fiquei curioso, você não? Será que amanhã tem um esclarecimento?

Você lê a matéria aqui Tucanos vão bater mais forte no governo

Ponta Preta

Na capa do Povo.

sexta-feira, 16 de novembro de 2007

Erro pan-americano

A coluna Comunicado (Diário) cita duas vezes a palavra "pan-americano", cada uma diferente da outra, cada uma de forma errada. Está no tópico "Suor, lágrimas e emoção":

A Universidade de Fortaleza abre na próxima terça-feira, às 19 horas, em parceria com o Diário do Nordeste, a exposição ´Diário do Panamericano´. A mostra aborda os múltiplos e emocionantes cenários dos Jogos Pan Americanos Rio 2007, sob a ótica do jornalista Fábio Lima, repórter-fotográfico designado pelo Diário para cobrir as competições.

Dica do Aurélio no verbete "pan":
Us. sempre com hífen à frente de vogal, ou de palavra iniciada por h, m e n.

quinta-feira, 15 de novembro de 2007

Diário diminui Ronda

O Diário tenta corrigir uma omissão na matéria de Polícia de ontem e comete uma desinformação na de hoje.



Sao sete, e não cinco, as cidades do interior que terão o Ronda do Quarteirão, conforme promessa do governo. Esses números foram dados por todos os jornais ontem, menos o Diário. O Povo trouxe a informação com destaque na capa.


Na verdade, O Povo disse que eram sete cidades na capa, mas citou apenas seis na p. 23. Eis as cidades: Crato, Juazeiro, Barbalha, Iguatu, Canindé, Sobral e Itapipoca.

quarta-feira, 14 de novembro de 2007

Só Deus sabe

Foto do dia, de José Leomar, na p.13 do Diário.

Farsa na polícia

Os jornais todos trouxeram farto material sobre as declarações do secretário da Segurança, Roberto Monteiro, os debates.

O Diário se mostrou mais atento, foi o diferente na cobertura.

Mostrou que teria sido uma farsa aquela operação policial no Porto das Dunas e, depois, na Vila Velha, apresentada como plano piloto do Ronda do Quarteirão.

Na época, o anúncio foi feito pelo então comandante da PM, coronel Adahil Bessa.
Roberto Monteiro desmente: "foi um equívoco".

Foi o Diário quem disse:


Foto: Kid Júnior

RONDA DO QUARTEIRÃO
Monteiro desmente o ex-comandante da PM

Em meio ao seu pronunciamento na Assembléia Legislativa, o secretário da Segurança Pública acabou alfinetando um de seus principais ex-auxiliares: o ex-comandante da Polícia Militar, coronel Adahil Bessa de Queiroz.Monteiro desmentiu a informação de que implantação do Policiamento Integrado e Dinâmico (PID), na Prainha, em Aquiraz, em janeiro, tenha sido um ‘piloto’ para o Projeto Ronda do Quarteirão’.“Foi um equívoco por parte do ex-comandante. O PID do coronel Bessa não era nem é o início do Ronda do Quarteirão”, afirmou o Secretário.Na época de seu lançamento, o PID foi tratado oficialmente pelas autoridades - inclusive através de entrevistas na mídia local - como sendo um dos pilotos do ‘Ronda’. A reportagem do Diário do Nordeste esteve presente na inauguração do PID, em Aquiraz, e testemunhou o pronunciamento das autoridades presentes, todas citando o Policiamento como o primeiro teste para o ‘Ronda’. Meses depois, o mesmo PID foi lançado no bairro Vila Velha com a mesma pompa e, segundo as autoridades, seria a segunda comunidade a ser avaliada para a implantação final do ‘Ronda do Quarteirão’.
Viaturas
Monteiro deu ainda alguns detalhes do projeto, informando que a Capital foi dividida em 91 quadriláteros, ´cada uma deles com três quilômetros quadrados, onde haverá, 24 horas por dia, e todos os dias, uma viatura quatro rodas (caminhonete) e duas de duas rodas (motocicletas).”

Fernando Ribeiro
Editor

Leia aqui a matéria na íntegra Secretário prevê ´grave crise´

Lúcio Alcântara

LEITOR ILUSTRE

André,
Afinal você voltou de Brasília para onde avisou iria se transferir?
Vi que retomou com força o Mirando a mídia mesmo que a mídia não queira mirar sua crítica... Bola pra frente que um controle de qualidade não faz mal a ninguém.
Abrs. do Lúcio.

É, os jornalistas adoram apontar erro dos outros, criticar tudo (às vezes, sem o conhecimento básico), mas se encastelam e prometem vingança quando os erros deles são denunciados. Sobretudo quando não têm o que dizer. Ô raça!
Mas é bom saber que num deserto de idéias, existem oásis a nos salvar.

Brasília ainda toma muito do meu tempo, mas não me reclama tanto a presença quanto eu temia. A força do blog se deve à ajuda dos leitores ilustres e à colaboração de anônimos. Seria bom que não hovesse razão para este blog, eu escreveria outro. Mas, meu Deus, são tantos erros nos jornais.
Merecemos uma imprensa melhor.

terça-feira, 13 de novembro de 2007

Crianças somem do Diário

O Diário trouxe ontem uma matéria muito interessante, com direito a chamada de capa e uma página inteira. Falava do sumiço de 7 crianças juntamente com uma mulher. Mistério candidato a lenda urbana.

Depois da matéria pronta, soube-se que as crianças reapareceram com versões confusas sobre o fato. De noite, num domingo, imagina-se que não deu para apurar. O leitor achou que no dia seguinte, o jornal traria esclarecimento. E o jornal sabia da ânsia do leitor, pois registrou a cobrança por uma investigação séria.

Apesar de figurar como a segunda notícia mais comentada da edição, o jornal não trouxe uma única linha sobre o assunto. No jargão jornalístico, faltou a suíte.

Quem queria acompanhar o caso, teve que se contentar com O Povo. Apesar de não ter dado matéria no dia anterior, viu que o assunto era importante e deu continuidade.

Para mim, fez-se um mistério maior: Por que o Diário não trouxe nada sobre o assunto hoje, preguiça, desleixo, desatenção com o leitor?
A do Diário, de ontem, aqui Mulher some com 7 crianças por 30 horas

segunda-feira, 12 de novembro de 2007

Vinho na cabeça


Ontem, o Diário trouxe matéria sobre vinho, um festival em Guaramiranga.

O autor do texto deveria estar sob o efeito de um capitoso vinho para escrever isto:

O consumo per capita no País beira os dois litros por pessoa/ano


Foto: Gustavo Pellizon
Leia a matéria aqui Vinho ganha festival em Guaramiranga

Nada de novo

A Política do Diário insiste em ver renovação no PCdo B cearense. No dia 6, já havia dado o título que está na imagem acima. Ela foi comentada aqui no post Renovação no comunismo.

Hoje, dá quase o mesmo título: "Encontro do PCdoB renova diretório" . Apesar da insistência, a matéria de hoje não cita quais são os novos. Eis o motivo:

Porém, conforme declarou o atual presidente, Carlos Augusto Diógenes (Patinhas), a definição dos nomes que comporão a nova Presidência e Secretaria estadual do PCdoB será anunciada apenas em dezembro.

Seria uma ação de militante no jornal ou só preguiça ao se deixar levar pela tese do release? O próprio Patinhas diz, sem citar nomes: "No mínimo, uma renovação de 25%".


Menos burocrática é a matéria do Povo sobre o mesmo encontro. Só não gostei da expressão "o partido deve enfrentar, de frente, partidos aliados"

Quem melhor definiu, e não precisou de muitas palavras, foi o blog do Eliomar.
A matéria do Diário você encontra aqui Encontro do PC do B renova diretório
E a do Povo, aqui PCdoB faz convenção em clima de candidatura própria