Ombudsman no rádio
Chega-me hoje a notícia de que o programa do Nonato Albuquerque (Rádio O Povo) entrevistou o ombudsman na segunda-feira. Soube que esse encontro é semanal, para discutir a coluna publicada na edição de domingo do jornal.
Lá pelas tantas, o antenado Nonato, dando exemplo de que o leitor está sempre atento, citou o Mirando a mídia. A resposta do ombudsman, se verdade o que me escreveram, foi estranha.
Teria dito que já conhece o site e tal, mas que teria 90% de certeza que eu, André, não existo. Eu seria outra pessoa. E por isso, não iria comentar. Fugiu do debate porque naquele mesmo dia o blog falava dos erros da edição dominical do Povo [alguns até hoje sem a devida correção no Erramos]. Naquele dia, o blog Antena Paranóica estava com um post com os comentários do Mirando. O que aumentou, consideravelmente, o número de visitantes por aqui.
Gracias, Nonato.
Mesmo se eu não existisse, como afirma o ombudsman [e já trocamos emails!], acho que a crítica mereceria consideração. Muito mais do ombudsman, está nessa função é mesmo para ouvir e dar satisfação aos leitores.
E se fosse um heterônimo, teria menos valor o que foi escrito, não existe isso no jornalismo?
Quem responde é Lúcio Brasileiro, na coluna de hoje:
O POVO, na sua seção Opinião, publicou quinta depoimento do imortal da Academia Fortalezense, José Luís Lira, sobre meu livro.
Destacamos do primoroso texto: O célebre poeta português Fernando Pessoa possuía heterônimos que se constituíam três pessoas habitando um único ser.
Na imprensa cearense também temos um cidadão com os seus, Lúcio Brasileiro, personagem de Francisco Newton Quezado Cavalcante, o Paco.
Por uma cidade e um povo que aprendeu a reverenciar Newton Quezado, o Paco, que nas palavras do inesquecível dr. Régis Jucá "acha que é o Lúcio Brasileiro".
A consideração que vem agora é mais do remetente, com minhas letras.
Essa história (se verdadeira) do ombudsman não comentar críticas porque considera que o autor não existe parece o silogismo cartesiano ao contrário.
Se não conheço. não existe.
Logo, dispenso.
2 comentários:
Fernaod Pessoa! Menos...
Pois não é...
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