À cavalo
Uma das peças do projeto do Diário é "a opinião do especialista". É usada para publicar pequenos artigos, uma opinião a respeito do tema tratado na matéria. Hoje, essa peça, assim como a "Autocrítica", também foi "terceirizada" na p.14, dentro da matéria Pistolagem urbana cresce. Não há um artigo do delegado Francisco Crisóstomo, mas uma entrevista com ele.
Dentro da "opinião" há a seguinte expressão:
O pistoleiro de antigamente botava um capuz no rosto e saía à cavalo,
Essa crase quer dizer à moda. Fico imaginando como o pistoleiro costumava escapar: de quatro, relinchando...
Na matéria, fala-se de Ana Bruna, aquela testemunha assassinada:
Sabia demais
Ana Bruna, conforme as autoridades, morreu por ‘saber demais’. Havia denunciado à Polícia e ao MP a identidade de policiais envolvidos em vários crimes de ‘encomenda’ motivados por queima-de-arquivo e acerto de contas, dentro os quais, o que vitimou seu próprio companheiro, o ex- PM Ademir Mendes de Paula, o ‘Fusqueta’. Da revelação feita pela garota até sua morte foram apenas cinco dias. O crime está sendo objeto de uma tumultuada e complexa investigação.
O repórter poderia ter terminado seu texto também assim:
Da revelação feita pelo Diário sobre a identidade da testemunha até a morte da garota foram apenas três dias.
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