Tiroteio no leitor
Povo e Diário fazem tiroteio de informações desencontradas sobre um assalto a banco no interior, que resultou na morte de um PM e de um assaltante. Quem errou? Pelas pistas, o Diário.
Logo na manchete, o jornal se contradiz ao afirmar que houve dois tiroteios. O bandido teria morrido no segundo:
Antes de invadir o banco, os ladrões atacaram primeiro a sede do destacamento da PM (se usou o "antes", é desnecessário esse "primeiro"). Em Santana do Cariri, após novo tiroteio, um dos bandidos foi atingido e morto.
Tudo invenção, não houve novo tiroteio, e o bandido fora atingido na saída do banco. Pelo menos, é o que atesta o texto do repórter (recheado de errinhos ortográficos) na p.16:
Ali, a Polícia acabou encontrando o corpo de um dos quatro assaltantes. Ele havia saído ferido no confronto que ocorreu na porta do banco.
Depois do confronto Diário x Diário, vamos ao Diário x Povo.
No Diário, foram mortos 17 policiais em 2007 (no Povo, 16), e este seria o segundo caso em 2008 (o primeiro, de acordo com o Povo). No Diário, o PM teve morte imediata. O Povo disse que ele chegou a se abrigar em um bar, onde morreu.
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