Deu a louca no Povo
A P 2 do Povo de hoje está recheada de erros
a)Primeiro o uso excessivo e desnecessário de aspas (veja o post abaixo Navalha nas aspas ).
Está na chamada de Política:
Ciro Gomes soltou o verbo contra Sérgio Gabrielli. Ele classificou de “canalhice” as declarações de que a siderúrgica do Ceará seria “insustentável”.
Retire as aspas, o texto não perde nada no sentido nem na força. As aspas, repetimos, quando numa só palavra, modificam-lhe o sentido.
Na capa do jornal, há um exemplo do uso correto das aspas:
Segundo pesquisa do IBGE, o Estado ficou mais evangélico e “casado”.
Exatamente para dizer que o casado, neste caso, não tem o sentido literal.
b)Mais embaixo, na matéria de título “Manifestação lembra vítimas da Aids”, o abre está trocado. Apesar de ter o subtítulo “candelight”, o texto se refere a um fundo, uma notícia velha:
Tramitando há quase dois anos no Congresso, o Fundo de Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) foi regulamentado ontem à noite no Senado.
c)Este é mais compreensível, uma palavra estrangeira. Candelight.
O correto é candlelight (candelabro). O erro se repete duas vezes nesta página e também na capa.
d)No mesmo texto, erra o plural de ONG. Escreveu ONG’S (o fetiche das aspas, virando apóstrofo). O correto: ONGs (ou sem o S).
e) Mais embaixo, num texto-legenda, dois erros.
Primeiro, o título está truncado:
Colóquio nonon
Segundo, se entendi o projeto gráfico do Povo, nem deveria ter o título, mas aquela vinheta chatinha “2’ min visuais”
f) Vertical.
Leia o texto do tópico “Abih-CE teme câmbio em baixa”:
A partir do próximo dia 15, a Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (Abih), do Ceará, desencadeará campanha de mídia em São Paulo (Capital e Interior), Goiás, Rio de Janeiro e Brasília para divulgar o potencial turístico do estado.
Por que colocar iniciais maiúsculas em capital e interior (São Paulo) e não fazer o mesmo com estado (Ceará)? É só padronizar.
No tópico “comenda”, tirou o i do nome do presidente da Câmara: Tn Gomes
2 comentários:
"d)No mesmo texto, erra o plural de ONG. Escreveu ONG’S (o fetiche das aspas). O correto é sem aspas: ONGs."
Errou o jornal e errou você. Sigla não tem plural. O jornal optou por um anglicismo e que indica, na verdade, propriedade. Ambos erraram.
Para ajudar na discussão, palavras do professor Paulo Hernandes:
"As siglas, uma vez popularizadas, comportam-se como verdadeiros substantivos e, como tais, estão sujeitas aos fatos próprios dessa classe de palavras, como flexão de número e o acréscimo de prefixos e sufixos. Através deste recurso, a sigla é sentida como palavra primitiva, podendo produzir derivadas. Assim: pró-OAB, petismo, pepebista.
Particularidades das siglas:
Plural - As siglas podem admitir marca de plural, um "s" minúsculo, sem apóstrofo: CEPs, QSLs, PPAs. Mas também podem permanecer na forma singular e o plural é marcado pelo vocábulo que as acompanha: os QSO."
Estou gostando do blog,
Carlos Alberto
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