Policial com sentimento
Mariana Toniatti, do Povo, escreveu um texto comovente sobre uma criança de 10 anos assassinada a tiros. Fugiu do lugar-comum dos textos policiais. Bem-escrita, a matéria nos faz entrar na casa, viver o drama da família e se emocionar com o drama.
Alguns pecadilhos. Em nenhum momento fala da hipótese de o garoto ter praticado delitos, como fez o Diário. Mas está presente no texto nas respostas da mães e de irmãos, como esse trecho destacado na página: "Na família ninguém acredita que estivesse metido em assalto." E citou uma hipótese absurda, que o garoto estaria dentro de um ônibus quando foi atingido.
No resumo da matéria, a edição truncou o texto, que termina assim:
A família diz que ele nunca havia se envolvido em
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Outra da Polícia.
Nesta, o Diário levou a melhor.
Na matéria sobre o depoimento do pistoleiro, o Diário foi o único a dizer que não haveria (como não houve) acareação entre os acusados de matar Ana Bruna. O Estado chegou a dar manchete: Acusados de matar Ana Bruna serão acareados.
A matéria do Diário merecia mais crédito pois trazia a argumentação do juiz para que não houvesse a acareação: Quem não tem compromisso com a verdade, réus envolvidos na mesma acusação, não se presta para participar de acareação cujo resultado, além de ser discutível, seria imprestável como prova. Este é o entendimento dos tribunais e da doutrina moderna predominante”, disse o juiz Jucid Peixoto do Amaral em seu despacho indeferindo o pedido de acareação.
Até parecia saber que a informação era exclusiva, pois disse mais: O magistrado foi mais além: “A acareação, em outras oportunidades, leva à solução das divergências. Porém, no presente caso, não tem necessidade. Por tais motivos, o processo passa para fase de instrução.”
Outra contradição:
Sobre o mesmo tema, o Diário informa que Veridiano afirma: Eudásio deu o primeiro tiro em Ana Bruna.
No Povo, só a carona: Pistoleiro acusa cabo da PM de dirigir moto
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