Alfabeto do Ombudsman
O Ombudsman, ao falar sobre os dois maiores times de futebol, em sua coluna de hoje, teve o cuidado de se explicar para os torcedores, que poderiam estranhar um clube estar na frente do outro: "...ressalvo que utilizei o critério da ordem alfabética."
Só se for ao contrário, porque pôs o Fortaleza (F) na frente do Ceará (C).
2 comentários:
Cheque a coluna de novo amigo... acho que vc está enganado.
OMBUDSMAN
Empate
Plínio Bortolotti
12/05/2007 14:10
As críticas à editoria Gol, responsável pela cobertura esportiva, são cíclicas, com o humor variando de acordo com a situação em que se encontram os dois principais times de futebol do Estado, o Ceará Sporting Club e o Fortaleza Esporte Clube. (Como alguns torcedores podem se queixar de um clube estar na frente do outro, ressalvo que utilizei o critério da ordem alfabética.) Quando acontece uma final de campeonato ou o confronto direto entre os dois times, aumenta o número de manifestações recebidas pelo ombudsman. As críticas são idênticas: os torcedores do Fortaleza dizem que o jornal favorece o adversário; os torcedores do Ceará argumentam a mesma coisa.
Estarei enganado? Colei a coluna. Logo depois do comentário inicial, vêm os tópicos com os times. O primeiro da lista é o Fortaleza. Depois o Ceará.
Ou não era a isso que o comentário se referia?
As críticas à editoria Gol, responsável pela cobertura esportiva, são cíclicas, com o humor variando de acordo com a situação em que se encontram os dois principais times de futebol do Estado, o Ceará Sporting Club e o Fortaleza Esporte Clube. (Como alguns torcedores podem se queixar de um clube estar na frente do outro, ressalvo que utilizei o critério da ordem alfabética.) Quando acontece uma final de campeonato ou o confronto direto entre os dois times, aumenta o número de manifestações recebidas pelo ombudsman. As críticas são idênticas: os torcedores do Fortaleza dizem que o jornal favorece o adversário; os torcedores do Ceará argumentam a mesma coisa.
FORTALEZA
Depois de questionar O POVO, perguntando se o jornal quer ficar igual a alguns outros meios de comunicação "totalmente tendenciosos", o leitor afirma que o editor Paulo Rogério vem "induzindo" os leitores a ver "sempre aspectos negativos do Fortaleza" ao tempo em que "busca encontrar" o que poderia ser considerado pontos positivos no Ceará para dar divulgação. Professor universitário e colaborador do jornal, com artigos publicados nas editorias de Economia e Opinião, o leitor afirma que "basta uma análise isenta" do período em que Paulo Rogério redigiu a coluna Confidencial, nas férias do titular, Alan Neto, para se notar a "tendenciosidade".
Para o professor, a suposta falta de isenção vai além da coluna: "Foi uma constante durante 2007, mas na semana que antecedeu a decisão do campeonato cearense, a parcialidade foi absurda". Ele cita "duas ou três matérias" sobre a "onda verde", sendo que "uma delas chegou ao absurdo de colocar a foto de um ex-torcedor do Fortaleza com a camisa do Icasa e, ao fundo, a logomarca da [loja] Rabelo". Verde e branco são as cores do Icasa, time de Juazeiro do Norte que disputou, e perdeu, a final do campeonato estadual para o Fortaleza; a loja citada é do empresário Eugênio Rabelo, presidente do Ceará. O professor faz ainda outros comentários a respeito de vários fatos que, segundo ele, são publicados de modo a favorecer o Ceará em detrimento do Fortaleza.
CEARÁ
Nesta mesma semana, recebi também e-mail de outro leitor, que voltou a ser assinante do O POVO depois de 12 anos afastado, segundo escreveu. Ele fez questão de se apresentar e à sua família. O leitor trabalha na área de marketing, gosta de música popular brasileira, anda "meio decepcionado" com a política, mas gosta de ler notícias sobre o assunto; a mulher dele é contabilista; o casal tem dois filhos universitários - toda a família é torcedora do Ceará. Ao receber o primeiro exemplar do jornal na sua nova fase de assinante (edição de 5/5), o que ele chamou de "reencontro", declarou-se "decepcionado", e escreveu: "Não acreditei. Revistei novamente, com cuidado, as quatro páginas esportivas do jornal e deparei novamente, depois de muitos anos, com a realidade de outrora [a suposição de que o jornal torcia pelo Fortaleza]. Ocorreu uma indignação completa da turma aqui de casa". Ele cita, pelo título, todas as matérias da editoria, nenhuma delas a respeito do Ceará, e pergunta: "O Ceará inexiste? Não está em evidência? Não estreará daqui a seis dias no [campeonato] brasileiro? Não tem espaço nem para notícias breves neste jornal?" O leitor conclui dizendo que a "paixão clubística" dos jornalistas não pode justificar a "exclusão" do Ceará do noticiário.
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