Edilmais, mais uma vez
A coluna de Edilmar Norões faz um nariz de cera (não é assim que os jornalistas dizem quando um texto enrola, enrola, até entrar no assunto?) e se contradiz em conceitos. Leia o texto intercalado com os comentários em azul e me digam se estou errado:
É preciso renovar
É cedo, pois muitos são os fatos políticos que ainda hão de acontecer até a definição do quadro, na época oportuna, mas a cada dia se intensifica a discussão, embora de forma efêmera, sobre a sucessão municipal que acontece no próximo ano.
Ora, ora. Algo que se intensifica a cada dia é tudo, menos efêmero. Mesmo que ele quisesse dizer "tímida" em vez de "efêmera", também não serviria. Aquela frase "a cada dia se intensifica" foi uma verdadeira armadilha.
E para tristeza quase geral daqueles que defendem mudanças e uma renovação dos nossos quadros políticos, os mesmos nomes de ontem e de então são apontados como candidatos aqui, na Capital e nos muitos municípios do Interior cearense.
Tristeza quase geral, o que é isso? E o que dizer de "nomes de ontem e de então". Ah, o vício da prolixidade. Fica incluindo mais palavra quando uma única já era suficiente. Nomes de ontem, eu entendi. E o "de então" sobrou na curva. Além do mais, essa expressão tem um cheirinho de naftalina.
Os nossos partidos, (quais são mesmo os partidos dele?) e aqui a generalização antes de ser burra é uma constatação da realidade, estão dissociados da sociedade, não apenas por ter quadros envelhecidos, mas ainda por não estar atentos à necessidade de renovação dos filiados para oferecer ao eleitorado opções novas, competentes, compromissadas com o interesse público, e sem os vícios daqueles que todos nós já conhecemos.
Renovação que pode oferecer opções novas. É mesmo? Baixou aqui o espírito acaciano.
Paramos por aqui. Clique aqui para ler a coluna toda.
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